sexta-feira, 30 de abril de 2010

engasgado


Imagem: Alone_in_the_Trees_by_ashkamoo em deviantart.com


sangue, sangue correndo pelas veias... além da cafeína que me mantém vivo... do vinho que me mantém humano (?)... da chuva que traz mais calor... suor, suor... acordo e percebo que tenho algo a fazer. O que pensavam Pablo e Jairo quando vislumbravam os 20 anos de idade? Não estou aqui os chamando de velhos... Só estou me perguntando se é normal pensar tanto, sentir tanto, viver tanto, e ainda assim buscar outros seios para acalentar-me... talvez não tenha sido essa uma metáfora muito boa. e daí? outro pensamento tortuoso: as linhas diferentes, as palavras singulares proferidas por alguém que há muito perturba-me o sono. ela sempre fez com que eu me sentisse um idiota, ridículo, pequenino, em relação à grandeza de sua pessoa. e não consigo me libertar dessa visão romântica que HÁ MUITO ME ACOMPANHA, que há muito ME ENCLAUSURA. SUGA-ME. acho que o principal objetivo de minha vida até aqui foi encontrá-la, se estou enganado, o que explica o fato de ficar extremamente embasbacado com sua imagem, com sua voz única? com seus poemas recitados... cara é tão reconfortante vê-la, ao mesmo tempo é tão ruim a sensação de não estar próximo o suficiente. é tão ruim dizer que está tudo bem... "Tudo bem? Como é que tá lá?" "porra, tá massa!" eu respondo...

Porra nenhuma! Falta você...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

vomitando significados

link da imagem: static.flickr.com/3637/3367656155_e3edc8c496.jpg

estou num desses hotéis de quinta categoria, numa fila de espera, esperando, esperando, esperando. daqui até o fim de minha doce vida! aí eu vou saber, vou dizer se faz sentido uma busca por sentido ou é melhor viver sem esperar essa resposta sem sentido. Estou agora no campo da subjetividade, onde tudo é tão imaterial que é muito fácil (e confortável) apalpar, sentir; onde o chão (gramado) é tão real e macio que mal consigo sentir meus pés a tocá-lo. subjetivo, objetivo, qual a REAL diferença? Digo que a subjetividade é fruto da nossa objetividade; o mundo intangível das ideias está contido na nossa parte objetiva e material... na verdade os dois são um só... E isso é lindo! É a representação fiel do poder incrível, assustador -e sem explicação- da natureza (nossa Mãe, nossa Deusa mór).

sentindo


estive pensando: como é sem sentido esse negócio de viver... viverrr... morrerrrr... "talvez sonhar"... Mas o certo certo é que desde o dia que nascemos já estamos morrendo... e isso é tão sem sentido... vivemos num mundo maravilhoso, formamos família, amamos, sofremos, choramos e o diabo a quatro, para que no fim...tudo acabe. isso muito me intriga... mas como engenheiros diz: NEM TUDO TEM EXPLICAÇÃO. Não vim aqui dizer que estou sem vontade de viver, pelo contrário: minha vontade é de gastar esta minha vida...vida: um pequeno ponto no meio da imensidão do Universo. e ponto. E PONTO. pronto. fimmm